Ju Barros é uma artista plástica brasileira, formada em Ciência da Computação e Mestre em Computação Gráfica, nasceu em junho de 1973 na cidade de Alegre-ES, viveu parte da sua infância no Rio de Janeiro, logo mudou-se para Viçosa — MG, onde viveu até a sua formação Universitária. Após morar por vários anos em Belo Horizonte — MG vive, atualmente, em Guaratinguetá — SP.
Seu pai é Engenheiro Agrônomo e sua mãe é Economista Doméstica e Designer de Interiores.
Quando criança, sua forma de expressão de arte foram a dança, a música e a pintura-sendo este seu passatempo preferido. Seu interesse por artes visuais, propagandas publicitárias, jingles foi aumentando na sua maior idade. Sua atuação profissional na computação foi direcionada para área artística como: design gráfico, maquetes eletrônicas em 3D, edição e criação de imagens digitais, catálogos virtuais, criação de sites e animações. Se especializou em diversas técnicas voltadas para as artes plásticas: mosaicos com azulejos, desenho de cartoons, pintura em vidro e atualmente estuda a História da Arte.
Em 2012 Ju Barros deu início a sua criação de pintura em vidro e criando mosaicos. Este processo foi “libertador” para a artista, porque ela pode criar sua própria paleta, estampas, deixando de lado as cores prontas dos azulejos e das pastilhas de vidro. Foi como uma união perfeita… O vidro, os desenhos, as “suas próprias cores” e texturas! O seu trabalho remete a sua percepção aos vitrais coloridos das obras arquitetônicas.
“A arte nos dá subsídios para compreender melhor a vida e nos proporciona a união da nossa racionalidade com a nossa emoção, pois, tem o incrível poder de se comunicar e provocar uma mistura de sentimentos nas pessoas, nos dando entendimento de um mundo mais amplo”.
Seu processo criativo envolve diversas fases que se inicia com o desenho, sendo seu ponto de partida bem como o suporte para toda a construção da obra, que posteriormente ganha vida e estilo próprio. A pintura no vidro com o mosaico, vão gerar vida ao desenho, possibilitando efeitos, cores, texturas, movimento e liberdade de acordo com a sensibilidade, inspiração e visão do todo. Há um estudo da paleta de cores, o recorte do vidro transparente para construir o desenho na base do mosaico e, também, a pintura dos pedaços de vidro.
Os insights para os desenhos passam por sua paixão pelo ser humano com sua mente e comportamento, como desafio constante a ser observado e desvendado em sua conexão com o Universo e em suas sutilezas de movimentos integrados à natureza. Pode às vezes querer transmitir beleza, harmonia, simplicidade e delicadeza; ou às vezes promover mudança, causar impacto e transformar, mas nunca passar imperceptível e provocar sempre uma reflexão, buscando essencialmente fazer com que as pessoas sintam alegria e esperança, percebendo o mundo com mais positividade.
A artista Ju Barros tenta absorver de alguns artistas consagrados a essência do que cada um lhe transmite como: a originalidade de Pablo Picasso, a suavidade de Claude Monet, a sutileza de Henri Matisse, as cores de Vincent van Gogh, a singularidade de Gustav Klimt, a intensidade de Leonardo Da Vinci, e, finalmente, a ousadia de Salvador Dalí e Frida Kahlo. Entre os artistas brasileiros seus preferidos são Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Anita Malfatti, sendo todos as fontes de grande inspirações para ela.
“A arte está diretamente ligada à essência humana, à força criadora que move e conecta as pessoas. Se a nossa sociedade é feita de pessoas, logo, é de arte.”
“Acredito que a arte seja a maneira mais genuína de manifestação do ser como ele realmente é em sua essência quando gerada a partir do sentir e não do pensar”.
“A arte é livre. É preciso estar aberto para receber e sentir o seu significado, sua intenção, sua mensagem, o que também será exclusivamente pessoal e íntimo. Tanto o artista que cria a obra, quanto as pessoas que a recebem, participam do processo de expressão do ser”.
“A arte consegue fazer fluir nosso pensamento e tem uma grande importância social por integrar diversas pessoas com diferentes características e personalidades dentro de um meio”.
“Somos assim: sonhamos o voo, mas tememos a altura. Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio porque é só nele que o voo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isso que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o voo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram”.(Fiódor Dostoiévsk).