Heloisa Bomfim é uma artista brasileira e Arquiteta, Pós-graduada em História Crítica e da Arte e se especializou em restauração e Arquitetura do Renascimento na Scuola Lorenzo de Medici em Florença, nasceu em Manaus em 1968, onde viveu toda sua infância e adolescência. Aos 17 anos mudou-se para o Rio de Janeiro para ingressar na universidade Santa Úrsula. Filha de empresários, seu pai um engenheiro e sua mãe no setor de decoração. A cultura musical sempre foi muito presente durante sua educação, seu pai sendo primo do compositor e maestro Cláudio Santoro, procurou sempre direcionar seus filhos a apreciarem músicas clássicas, ópera, “jazz”, música popular brasileira entre outras.
O despertar pela arte veio logo na sua infância, criando desenhos de personagens e histórias com eles. Foi na universidade que deu início ao desenvolvimento e se interessar de maneira formal pela arte, nas cadeiras de História da Arte, de Desenho de Observação e Artes Plásticas que se viu realizada e passou a desenvolver trabalhos feitos com papel como suporte. Finalizada a sua segunda pós-graduação, foi a Itália e ingressou em curso sobre restauração e História da Arte e arquitetura do Renascimento.
“A arte para mim, é uma experiência estética que pode ser desfrutada através de um conjunto de sensações e emoções, que alimentam a alma, algo que transcende, criando no espectador uma atmosfera de êxtase, sonho e poesia”.
Para Heloisa Bomfim, o fato de vivermos onde a velocidade de mudanças é enorme, há um interesse maior nas pessoas em vivenciar e experienciar a obra de arte, com isso, ela, na sua concepção passou a fazer diferença na medida em que propõe um jogo de sensações e emoções, o experimental, um conceito comum de universalidade da experiência estética, onde o belo para as Belas Artes, deixa de ser o ponto focal da obra, passando a contar a poética, a investigação vivenciada, os sentimentos que essa comunica e suas possibilidades de leitura ao observador.
Heloisa Bomfim terá sua primeira apresentação Internacional em Paris no Carrousel Du Louvre, com representação da Vivemos Arte, para ela: “uma experiência única”.
Seu processo criativo vem das inspirações em artistas concretistas e neoconcretistas brasileiros como Amilcar de Castro e Sérgio Camargo, bem como no concretista venezuelano Soto. Assim como esses artistas o processo criativo de Heloisa Bomfim se dá através da utilização rigorosa e fragmentada da geometria, com uma superfície colorida, iluminada e o experimento das figuras geométricas, uma herança forte vinda da arquitetura e a sua aplicação formal, trazendo-lhe no final um sentimento de dinamismo ao alcançar a qualidade estética na composição das formas, as quais a faz atingir uma harmonia balanceada, sendo esse seu objetivo. Seu interesse pelo aprofundamento em estudos sobre História da Arte e aperfeiçoamento de técnicas é uma busca constante, fazendo com que seu trabalho sofra sempre modificações e que ela tenha o crescimento nas artes visuais, esperado. Utilizando a geometria pura conjugada a luz e a cor tentando alcançar uma dimensão maior, da alma, através de cores e formas que se instalam no espaço, a arte de Heloisa Bomfim exprime e traduz o que há em nosso consciente, inconsciente ou mesmo no subconsciente.