Arelí Ribero, artista plástica e arquiteta boliviana. Nasceu em 23/08/1982, natural e radicada em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. Despertou-se para arte na infância de maneira intuitiva e incentivada pelos pais que de forma habitual a levava para visitar exposições, peças de teatro, concertos de música clássica, etc. A partir de 2006, Arelí passou a dedicar-se formalmente, apresentou-se em 9 mostras individuais e várias coletivas na Bolívia, Argentina e Porto Rico, além de colaborar com marcas de renome internacional como Samsung, Puma, Converse, Cinnabon, Kare e outras.
A mistura do clássico de seus desenhos em preto e branco com fundos marcantes em cores vivas é sua principal característica. Ela combina realismo, expressionismo e “pop art” de uma forma muito particular em suas obras.
Sua primeira mostra individual, intitulada “Coexistência”, aconteceu como “um impulso de pular no abismo como se soubesse voar”; foi uma grande oportunidade de expor no Hotel, Los Tajibos, considerado o melhor da sua cidade, ela passou dia e noite produzindo, depois de ter desistido de seguir a profissão como arquiteta.
“Cada dia de trabalho está relacionado aos meus objetivos, mas não tenho obsessão por eles porque sinto que são consequências do esforço e do amor pelo que faço, por isso me concentro apenas em trabalhar e fazer o meu melhor. Tudo vem no seu tempo”.
“A dor é o melhor amigo da arte e a arte a melhor cura para a dor”.
Seu trabalho se caracteriza pela mistura de técnicas onde se destacam o realismo trabalhado com tinta e o expressionismo / “pop art” com acrílica sobre tela. O preto e o branco, contrastados com as cores vivas falam de dualidades que convergem e dialogam no mesmo espaço.
Participou de diversas exposições como: na CASA COR-Bolívia durante 6 anos consecutivos, de 2012 a 2018; na turnê Goodness em San Juan de Puerto Rico; no VR Cambass Museum, Cultural District New York, USA, exposição virtual, 2020.
Em 2014 a exposição individual intitulada “Tocando o céu” para a galeria do Hotel Los Tajibos em Santa Cruz de la Sierra, foi em homenagem ao seu bebê que foi perdido quando estava grávida de sete meses. A exposição tinha como proposta mostrar a transformação da escuridão em cor, o céu representando o bem, e o mais puro.
A partir deste acontecimento em sua vida, seu trabalho tem sido desenvolvido com um novo significado e sentimento.
“A arte está em todo lugar, o mundo muda e se torna melhor quando temos consciência disso”.
Arelí, aprimorou suas técnicas em diversos cursos de arte e pintura desde sua infância em Santa Cruz e Buenos Aires, aprendeu a técnica do retrato em Columbus, Ohio.
Nos seus 12 anos de carreira tem aprendido que “a inspiração não é aquela musa misteriosa de que falam os poemas, é a filha preferida do trabalho árduo e incansável”.
“Quero encontrar luz e cor na crise e no caos”.