Aline Cavalcante, artista plástica, fotógrafa brasileira e jornalista por formação, cursando Expografia e Registro na Galeria Cañizares — Escola de Belas Artes da UFBA. Nasceu em 25/04/1980, natural de Teresina-Piauí e radicada em Salvador-BA. As artes manuais sempre estiveram presentes em sua vida e o gosto por criar, despertou nela desenvolver algo maior que a mera imagem revelada. Passou a visitar feiras de arte, que estimularam a sua imaginação, logo deu início a experimentação com seu trabalho fotográfico, com o objetivo de desenvolver algo diferente que pudesse surpreender as pessoas transcendendo as imagens além do convencional. Apesar de ter iniciado de forma intuitiva, Aline procurou aprimorar-se, para obter embasamento teórico e referências de outras áreas, frequentado aulas na UFBA.
Na faculdade de jornalismo descobriu a fotografia, depois de algum tempo migrou para ela como profissão.
“Arte para mim, é uma forma de respiro, um sopro de lucidez num mar de padrões herméticos. Tenho convicção de que a arte é mais poderosa que qualquer força, porque isso faz com que sejamos livres. Se cada pessoa se permitisse um momento criativo livre de julgamentos, apenas expressão do ser, teríamos um mundo com mais respeito e humanidade”.
“A arte é uma forma de mostrar o que está na alma do ser, acalenta a mente sobre inquietações e mostra seu lugar no mundo”.
O processo criativo se dá em algumas etapas e a construção parte da necessidade de rememorar uma vivência de forma intensa.
Começa pela sua inquietação com a foto — buscando algo no seu “baú de ideias” onde guarda imagens que a tocam e que parecem sem sentido. Depois de analisar é quase como se a fotografia falasse com ela, dando início a experimentação, destaca algo específico através da intervenção digital, com o objetivo de visualizar as camadas da imagem. No processo de montagem a sua energia está no desmembramento das camadas, na vontade de desconstruir para construir a partir de outro ponto os detalhes, resultando em destaque.
Sua arte é algo para entreter e imergir para uma visualização próxima da imagem e a desvendar os detalhes ali propostos. Com imagens claras e diretas, o que parece uma fotografia comum, dá lugar ao volume e o inusitado.